vêjá é manhão mundo dormee eu já estoucheiode cafeínae milhõesde indagaçõessobre o paradeiroda guerraque euperdi
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só sustenido
o ruído branco da sua ausênciaminha nova agonia na sapiênciaa neve que não cai neste paístudo que faço e tudo que fiz o preço do luto que me afrontao rude do vinho que molha a pontameu novo cambalear consagradovida que arde sem som ao meu lado as plantas que rego para adornara tumba velada queContinuar lendo “só sustenido”
café obatã
tentando esquecer toda noitelembrando de você toda manhãnum gole profundoe sinistrodo meu obatãcompreendendo deusesleviatãe todo resto de desejoque adormeciimundono seu divã
gelo ácido
é estranho o seu silênciovocê que falava tantoé estranho seu desapreçovocê que se importava tantoé notória sua indiferençavocê que ainda lutavavisivelmenteo medo de perderdeu lugar à crençade que todos somossubstituíveis
facetas
oradionísiooranarcisoàs vezesatéprecipício mas meus átomosgritamdeixa disso
areia
as palavras somem da bocaa boca some do olharo olhar mareja o sentimentoo sentimento de não maisestar
bachianas paraguariensis
em cada pigmento cancerígenoda sua complexidadeeu ouço uma bachianae minhas mentirassobre suaverdade em cada mate que eu tomoo cheiro de boldoa lascívia que amatoda aquela boa intençãoque viroulodo
ex-pectativa
é impossível viver como espectadorse há tanta ansiedadetanta insaciedadetanta expectativae me faltamaturidadepara te verfeliz
banimento
Com a fumaça deste incenso de Palo Santo, dou início ao banimento das energias negativas em todos os cômodos desta casa e ao meu redor. São banidos agora e para todo o sempre os espíritos sanguessugas, os seres vampirizadores e todas as entidades que não estão autorizadas a permanecer em meu convívio. Com a bençãoContinuar lendo “banimento”
ácaro ícaro
eu me perdiachandoque iriafazera diferençacomo um ácaroque quis voare acordoumuito próximodo ventilador