muito amorpara gastartentandoser fielàs expectativasdas minhasfantasias @luk_ank
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an passant
a loucura não énão se importara loucura ése importardemais @luk_ank
eigengrau doppelganger
fecho os olhosbusco o preto absolutomas só existeeigengraufecho os olhosadmiro o meu lutoé necessáriofulguralnão são raiosartificiaisbenfloginé energiapotencialque restouem mimtanto que idealizoque torno minhasua identidademanipuloanulandoa fidedignapersonalidadeé versoao invésde verdadeé pijamade ternovaidademe despeçodeste cinzaintrínsecodas minhascriaçõesplatônicasdesses amoressuperestimadosdesses sonhosputrefatosadeusdoppelgangerdo meudesejoseu lirismoafetaminha verdadeiravontadegozar com vocêagora éinsanidade
pagando brabo
sempre foiuma tragédiaanunciada mas eu eraum mártirirrevogável por um curtoperíodoinsubstituível pelo restodo tempoodiável agoraenlutadoe invisível sempre foiuma tragédiaanunciadate dartantaatenção mas se é fogoe queimanão bastaa ciênciaquero pôra mão
jovem goethe
meus dilemasfomentam ódioquando os vejoem você sua possessividadeimplicantesua opçãopelo caminhoda conveniênciasua vaidadeinconstantesua mórbidacarência pelo menosuma coisaeu faço diferenteeu vou emborae saioda suafrente eu codificominha dorna sublimeessênciade sero quenão for
forró aleatório
Ana se sentia docilmente atraída por homens narcisistas que ejaculam autoconfiança. Carlos Eduardo gostava de fazer o papel da vítima e se cortar em pequenos pedaços. Paula queria beijar o maior número de pessoas possível e ficar mais alta que um arranha-céu. Diogo queria casar e viver anomalamente feliz para sempre com qualquer pessoa queContinuar lendo “forró aleatório”
poesia em desencanto
poetavocê está se tornandorepetitivosuas palavrassão becosafônicosseus mantrassequelasseus amoresdistônicospoetasua singularidadeé pluralos tropeçosmnemônicoscada vez maisecoamigualpoetasua solidãolhe agridecomo umaseitavocênão encarao mundoapenasaceitapoetavocê é a metonímiada sua obradeletadavocê acertacom a rimaerradasalve-sepoetado inefávelda ilusãodo controlepelo versohá maisna poesiado que sonhaseu vãouniverso
a cota do silêncio
preparo comidapra doiscomo sozinhonão há torporque me bastedispensoo vinhotentorecordaro cheiropré-apocalípticoda humanidadepercebo queo medoda sua presençaé saudadea pia está semprelimpaas baratas morremperto dos ralosos remédiosmilitarmenteenergizadose o silêncioem telas de LCDfaz desertopor todosos lados
insaciável
você queria minha alforriae eu lhe deiminha faltade tatomeusbatimentosarrítmicose minha vozdistorcidaem lá sustenido você queria minha empatiae eu lhe deio fim do meudesejominhasmemóriasmais melancólicase meu preçoem hemoglobina você queria minha devoçãoe eu lhe deiminha paixãomais odiadaminha precea um deusimpronunciadoe minha lúdicaroleta russamatutina não é segredoque eu não possonão queroe não voulhesatisfazer vou limitarmeu valorà imprecisãodeContinuar lendo “insaciável”
goiabada com queijo
pelo tempoque quismorrerdesejavainundarde culpaquemsobreviveupelo tempoque quisviverjuravabastarcicutavocêe eu