fecho os olhos
busco o preto absoluto
mas só existe
eigengrau
fecho os olhos
admiro o meu luto
é necessário
fulgural
não são raios
artificiais
benflogin
é energia
potencial
que restou
em mim
tanto que idealizo
que torno minha
sua identidade
manipulo
anulando
a fidedigna
personalidade
é verso
ao invés
de verdade
é pijama
de terno
vaidade
me despeço
deste cinza
intrínseco
das minhas
criações
platônicas
desses amores
superestimados
desses sonhos
putrefatos
adeus
doppelganger
do meu
desejo
seu lirismo
afeta
minha verdadeira
vontade
gozar com você
agora é
insanidade
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Permita-se, poeta, viver de verdade o que sublima em versos.
Essa energia vai te assombrar eternamente se forçada a permanecer na idealização platônica.
Permita-se, poeta, conhecer a realidade possível.
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